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A fé por si só não fala nem faz muita coisa. Quando se está caído no meio da estrada, não se necessita apenas de uma palavra amiga, nem de condenação ou reprovação pela queda e pelos meios que levaram a ela. Mas se necessita de uma mão que o levante, de um abraço que o acolha e de mãos que lhe limpem as roupas. Relacionamos-nos com pessoas em todo tempo, e nos fazemos surdos, cegos e mudos diante de suas dores e sofrimentos. Sabemos sobre O que tem das águas da Vida, mas como egoístas e desumanos seguimos caminhando como se os problemas dos outros não nos incomodassem, nem ouvíssemos as vozes dos que clamam à beira do caminho.
Passamos a maior parte do nosso tempo nos bancos tão confortáveis das nossas igrejas. Trancamos-nos ali e restringimos o Reino de Deus às quatro paredes frias e mortas, aquele amontoado de pessoas e as palavras eloqüentes de um pregador. Preocupamos-nos tanto com nossa fé que nos esquecemos que alimentar a mesma é apenas o começo da grande obra que o Senhor tem a fazer através de nós.
E como resposta a tudo isso, os que deveríamos atrair fogem da nossa presença, e Palavra de Vida que deveríamos não apenas ler, mas tê-la como manual de fé e prática se torna apenas uma obra literária. A Igreja, Noiva do Senhor se omite diante dos problemas sociais, além de trocar seus adornos para se vestir segundo a moda do “mundo”. A culpa é minha, que não quero olhar para o lado, e nem externar um pouco desse amor incondicional que tem o poder de mudar a história de vida de milhões e o limito apenas a me servir e a satisfazer minhas vontades.
“Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.” Tiago 2:18
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