segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Palavras de um peregrino sem rumo

Vivo em uma constante busca do Eterno, de algo que me satisfaça para sempre, uma fonte que não se esgote e que eu não tenha que buscar disso em outro lugar. Tenho sede do intangível, do impossível, quero viver um amor pra vida toda, mas nada carnal, eu sei, você não vai entender, nem eu entendo às vezes.  Sei que existe felicidade sim, constantemente a vejo em rostos que passam por mim, mas eles ao menos me percebem, é sempre assim, mas acho que não se importam comigo, sou tão fraco, me sinto sujo e impuro. 

Quero encontrar as respostas para minhas perguntas, a solução para todos os problemas, quero mesmo é chegar a um lugar onde encontro paz, ou seja, lá como se chama isso que faz alguém dormir quieto como uma criança e ter a certeza de que Alguém vela por ela. Quero me encontrar com esse alguém, sei que é Ele, mas não consigo enxergar. Será que Ele me vê? Será que pode ouvir minha voz muitas vezes abafada pela multidão que me rodeia e me sufoca ignorando meu sofrimento?

Me sinto como que caminhando, perdido, sem saber onde vou chegar. É um fardo muito grande, cada dia mais pesado. A caminhada é sem sentido, quando não estou só estou com qualquer pessoa.  Tenho uma forte sensação de que não governo meus passos, não governo minha mente nem meu sofrimento. Sei que isso vai passar, há algo que grita dentro de mim, algo que não conheço, ou pelo menos ainda não fomos apresentados.


“Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.” Romanos 8:19

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Valeu pelo comentário! Em breve responderemos!Aventure-se na rota J!